PROF. DOUTOR ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR
1.
120º ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DO PROF.
DOUTOR ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR
2. Vimieiro 28
de Abril de 1889 são 15:00 horas Nasceu SALAZAR
3. ORIUNDO DE UMA
FAMÍLIA HUMILDE … Mãe: Maria do Resgate
Salazar Pai: António Oliveira Irmãs: Laura, Maria Leopoldina, Elisa e Marta
4. Foi Baptizado… …
Na Igreja do Vimieiro
5. E COM O SEU
SABER … … INVERTEU O CURSO DA
HISTÓRIA! A Nação é para nós una e eterna; nela não existem classes
privilegiadas, nem classes diminuídas. O povo somos nós todos, mas a igualdade
não se opõe e a justiça exige que onde há maiores necessidades aí seja maior a
solicitude: não se é justo quando se não é humano. S a l a z a r
7. Era uma
vez... Uma pequena nação no extremo
ocidental da Europa... Essa nação formara-se à custa de muito Esforço, de muito
Sacrifício, de muita Fé. Surgira da luta contra os povos vizinhos da Península
e contra os Moiros pagãos, e, mais tarde, consolidados os limites do seu
território, expandira-se, graças ao valor dos seus habitantes, para
além-Atlântico – na luminosa aventura dos Descobrimentos! Era uma vez uma
pequena nação... … Pequena, porém, apenas nos contornos geográficos, pois, tal
como os homens, as nações não se medem aos palmos. E, na verdade, o seu
Espírito depressa galgou fronteiras, atravessou a incerteza bravia dos oceanos,
indo florir nas cinco partes do mundo!
8. Levada
orgulhosamente nas embarcações, sobre as velas que o
vento tão depressa ondulava em suave carícia como batia em forte tempestade, a
Cruz de Cristo foi aos poucos dilatando a Fé, na missão transcendente que essa
nação a si própria se impôs. E, depois, sempre os valores supremos — muito
principalmente os que se traduzem numa forte crença em Deus — foram atributo
daqueles que no seu território tiveram o doce privilégio de nascer. Era uma vez
uma pequena nação... era uma vez... Portugal!
9. Não deverá,
porém, existir perfeição espiritual sem que tudo
se faça para que, no campo das realidades palpáveis, o progresso a acompanhe,
dando possibilidade ao homem de, pelo trabalho e merecimento, concretizar
realizações e obras que lhe tornem mais fácil a vida e possam contribuir para
colocar o país a que pertence na vanguarda da civilização. E, assim, desde os
princípios da nossa nacionalidade, os governantes procuraram, ajudados ou
contrariados por condições e contingências várias, fazer acompanhar o progresso
espiritual do progresso material para que do seu justo enlace maior prestígio e
benefícios pudessem resultar para a comunidade portuguesa. Períodos houve, no
entanto, em que, por deficiência das instituições ou desleixo dos homens,
existiram pausas comprometedoras.
10. E assim foi que,
nos últimos anos da Monarquia e, principalmente,
nos primeiros da República, mais se acentuou o atraso em que Portugal se
encontrava, sobretudo em relação aos países de maior desenvolvimento
industrial. Era preciso um esforço, era preciso uma vontade! Não é novidade
para ninguém que, antes de 1926 estéreis lutas de partidos, com as
consequências políticas delas resultantes, tinham enfraquecido o País a tal
ponto que, nos mais diversos sectores da actividade nacional, o abatimento e a
anarquia pareciam definitivamente enraizados. Em 28 de Maio de 1926, o Exército
decidiu, porém, mudar o rumo dos acontecimentos, abrindo-se, assim, uma nova e
gloriosa fase da nossa história contemporânea. Então, o País, unanimemente,
exigiu a renovação dos processos e a mudança dos objectivos do Governo.
11. Foi o Doutor
Oliveira Salazar, nessa altura, apontado para ocupar
a pasta das Finanças, mas, como a orientação e disciplina administrativas que
considerava necessário impor não conseguissem desde logo ser aceites,
abandonou, passados dias, o Ministério, onde legalmente ocupara o seu cargo
apenas desde 30 de Maio de 1926 até 30 de Julho desse mesmo ano. Opondo-se à
opinião assente que julgava possível solucionar as dificuldades existentes
intensificando a vida económica mesmo com sacrifício do equilíbrio financeiro,
Salazar defendia o ponto de vista contrário. Portugal vê-se então forçado a
recorrer à Sociedade das Nações — organismo internacional criado depois da
primeira Grande Guerra, — e pedir um empréstimo. Mas as condições impostas para
a sua concessão (seria nomeado um tutor estrangeiro que viria fiscalizar a
nossa administração financeira!) provocaram uma recusa indignada, e o País
reclamou que de novo se chamasse o inteligente e sensato professor de Coimbra.
12. Este voltou a
solicitar, com a firmeza de quem abertamente confia
na sua missão, poderes proporcionais à responsabilidade que ia assumir. Esses
poderes traduziam-se no seguinte: a) O direito de fixar, para cada Ministério,
a dotação máxima dos respectivos serviços. b) O direito de exame antecipado de
todas as iniciativas governamentais com influência directa nas receitas ou
despesas. c) O direito de veto em relação a todos os aumentos de despesa. d) O
direito de intervir na elaboração de todas as medidas relativas à arrecadação
de receitas e redução de despesas. Salazar conservou-se na pasta das Finanças
de 27 de Abril de 1928 a 28 de Agosto de 1940.
13. RESGATOU O
ESTADO EQUILIBROU AS FINANÇAS
14. Ele afirmou
certa vez: «Quando tomei conta da pasta das Finanças,
era ainda ponto de fé que a vida financeira do País devia eternamente oscilar
entre o deficit e a bancarrota. Houve dificuldade em convencer a Nação de que
lhe era possível e relativamente fácil equilibrar as contas, ter saldos,
dispensar o recurso aflitivo ao empréstimo, pagar honradamente as suas
dívidas». E assim era, efectivamente. Portugal quase se havia habituado a viver
com as finanças combalidas, uma economia desorganizada e um deficit crónico.
Este chegou a atingir proporções assustadoras:
15. Salazar
conseguiu, no seu primeiro orçamento um saldo positivo
de 1 576 contos, e conseguiu-o pela diminuição de despesas e aumento de
receitas. A sua previsão, porém, foi excedida: um ano mais tarde as contas de
gerência acusaram um saldo positivo de 275 mil contos! Depois, os 12 orçamentos
da sua gerência sucederam-se todos com saldos positivos:
17. Este equilíbrio
orçamental conseguido por Salazar e posteriormente
pelos seus sucessores na pasta das Finanças pode considerar-se a base de toda a
obra que sucessivamente viria a realizar-se. Graças a ele, Portugal voltava a
confiar em si mesmo; e era em si mesmo que iria procurar as energias
necessárias para conseguir impor-se de novo à consideração do mundo. Em 22 de
Janeiro de 1935, o Governo apresentou à Assembleia Nacional uma proposta de lei
que lhe permitia empregar na reconstituição económica da Nação a avultadíssima
verba de 6 milhões e quinhentos mil contos, a despender em 15 anos. E, assim,
durante esses 15 anos, um sopro renovador transformou de lés a lés a Terra
Portuguesa, dotando-a de estradas, pontes, barragens, hospitais, escolas,
estádios, que são hoje testemunhos eloquentes de uma política realista e sã.
Relembrar, ainda que sumariamente, alguma coisa do muito que se fez é dever de
gratidão e preito de homenagem.
18. TUDO PELA NAÇÃO,
NADA CONTRA A NAÇÃO
19. UMA VIDA
DEDICADA À PÁTRIA «Devo à Providência a graça
de ser pobre: sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da
fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, ostentações. E
para ganhar, na modéstia a que me habituei e em que posso viver, o pão de cada
dia não tenho de enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras
solidariedades. Sou um homem independente. 28 de Abril de 1889 27 de Julho de
1970
20. Nunca tive os
olhos postos em clientelas políticas nem procurei
formar partido que me apoiasse mas em paga do seu apoio me definisse a
orientação e os limites da acção governativa. Nunca lisonjeei os homens ou as
massas, diante de quem tantos se curvam no Mundo de hoje, em subserviências que
são uma hipocrisia ou uma abjecção. Se lhes defendo tenazmente os interesses,
se me ocupo das reivindicações dos humildes, é pelo mérito próprio e imposição
da minha consciência de governante, não por ligações partidárias ou
compromissos eleitorais que me estorvem. Sou, tanto quanto se pode ser, um
homem livre.
21. Jamais empreguei
o insulto ou a agressão de modo que homens dignos
se considerassem impossibilitados de colaborar. No exame dos tristes períodos
que nos antecederam esforcei-me sempre por demonstrar como de pouco valiam as
qualidades dos homens contra a força implacável dos erros que se viam obrigados
a servir. E não é minha culpa se, passados vinte anos de uma experiência
luminosa, eles próprios continuam a apresentar-se como inteiramente
responsáveis do anterior descalabro, visto teimarem em proclamar a bondade dos
princípios e a sua correcta aplicação à Nação Portuguesa. Fui humano
22. Estado é a Nação
… … socialmente organizada!
23. A NAÇÃO … …
ERA RESPEITADA!
24. … E CONHECEU O
PERÍODO DE MAIOR DESENVOLVIMENTO … … DE SEMPRE
25. A JUVENTUDE
CRESCIA HOMOGENEA, FÍSICA E MORALMENTE
26. TÍNHAMOS UMA
DOUTRINA … … E ESTÁVAMOS SEGUROS
27. OS RAPAZES ERAM
EDUCADOS PARA SEREM HOMENS! «Ensinai aos
vossos filhos o trabalho, ensinai às vossas filhas a modéstia, ensinai a todos
a virtude da economia. E se não poderdes fazer deles santos, fazei ao menos
deles cristãos». AS RAPARIGAS ERAM EDUCADAS PARA SEREM MULHERES!
30. DEFENDEU A NAÇÃO
… “Quem não é patriota não pode ser considerado português” …
MULTIRRACIAL … PLURICONTINENTAL … UNA E ETERNA
31. VÁRIAS RAÇAS …
UM POVO … A MESMA NAÇÃO!
32. UM IMPÉRIO!
33. ETERNA GLÓRIA!
34. FIM!
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