Miscelânea Fotográfica 1º
![]() |
O Elétrico Nº 1 a
caminho de "Bemfica", 1952 Eléctrico bi-direccional das séries "Caixote" (736-745) Apoio: Paulo Sousa |
![]() |
Panteão Nacional, peça feita em telha |
«A DEMOLIÇÃO
DA MOURARIA
À medida que iam crescendo edifícios e
arruamentos nas novas áreas urbanas a norte da Avenida Almirante Reis ia
desaparecendo, a sul, a velha Mouraria. A degradação das casas mais antigas
justificava, aos olhos do poder, uma devastação completa: “arrancar o mal pela
raiz”. Semana após semana, tombavam por terra algumas referências alfacinhas,
como a Ourivesaria da Guia, o Palácio do Marquês de Alegrete ou a Igreja do
Socorro. Demolições que continuariam ainda pelas décadas de 50 e de 60, com o
desaparecimento do Teatro Apolo e do último arco da cerca fernandina. Mas a
Mouraria ocidental não morreu em vão: serviu como exemplo dos erros da
demolição sem critério. Antes que o desaparecimento de outros bairros
históricos fosse por diante já tinham mudado os tempos, as vontades e as modas
urbanísticas.»
Praça dos Restauradores. Paragem de transportes públicos anos 60. Fotógrafo: Inácio Bastos
![]() |
Visto de cima o aspeto do Martin Moniz anos 60 em Lisboa |
![]() |
Caminhos de Ferro Portugueses |
![]() |
Postal |
Uma bela jovem posando para uma foto em Paris, França, na década de 1920
Cortejo Histórico comemorativo do VII Centenário da Tomada de Lisboa aos mouros, Lisboa, Portugal, 1947
Os restos mortais de Eça de Queirós são transladados esta
quarta-feira para o Panteão Nacional. O escritor é a 13ª personalidade da
História de Portugal a receber a honra póstuma
Em dezembro de 1922, após milênios de silêncio, o mundo testemunhou o renascimento de um dos maiores tesouros arqueológicos da história: os primeiros artefatos descobertos na tumba de Tutancâmon emergiram das areias do Egito. Entre eles, destacou-se uma esplêndida caixa de madeira, ricamente adornada com pinturas policromadas.
Na tampa, cenas vibrantes de caça capturam o jovem faraó em momentos de
destreza e vigor, enquanto nas laterais, batalhas épicas são retratadas com
intensidade. Nessas imagens, Tutancâmon aparece com sua armadura reluzente,
conduzindo sua carruagem contra inimigos asiáticos e núbios, em uma
demonstração simbólica de poder e domínio.
Catalogada pelo arqueólogo Howard Carter como o item número 21, essa peça foi
cuidadosamente transferida para a tumba vizinha de Seti II, temporariamente
convertida em laboratório de restauração. Lá, iniciou-se o meticuloso trabalho
de conservação, que marcaria o início de um legado histórico e artístico sem
precedentes.
Esse momento não apenas revelou a riqueza material de uma era antiga, mas
também reacendeu o fascínio pelo Egito faraônico, imortalizando Tutancâmon como
um ícone da arqueologia moderna.
No Museu Marítimo de Lisboa, Portugal, está exibido o majestoso Bergantin real, mandado construir em 1780 pela Rainha D. Maria I. Este navio destaca-se pelas suas opulentas obras de arte em dourado que adornam todo o seu capacete, com um requinte especialmente evidente na popa. Depois de ser transferido para o Museu Naval em 1963, o galeão foi meticulosamente restaurado, mantendo assim o seu esplendor original. O Museu Marítimo de Lisboa é um dos mais destacados na Europa e reflecte a rica tradição naval de Portugal, que durante séculos foi uma nação estreitamente ligada ao mar
Hoje recordamos o Cais do Seixal e as suas pontes
As Pontes pedonal e do caminho de ferro sobre o rio Coina, que ligava o Barreiro ao Seixal., em 14 de outubro de 1948
exportadas, enviados principalmente para as antigas colónias portuguesas na África, embora noutros lugares também. Os armazéns ao longo das docas que outrora armazenavam produtos como vinho, azeite, vinagre, peixe enlatado, etc. estão hoje abandonados, agora uma meca para artistas de grafite. O Cais de Ginjal também abrigava várias tabernas e estabelecimentos de alimentação entre os armazéns. Hoje quase tudo se foi.
Não vamos exagerar em nada.
Nos Açores, as mulheres podiam usar um "capelo", que escondia formas femininas. Era para proteger a esposa do mau tempo, e de um marinheiro que era um pouco empreendedor demais.
No Algarve, era o "orgânico". Foi preciso um decreto no final do século XIX para aboli-lo. - Porquê? Bem, aguentem: porque ele estava dando liberdade demais para as mulheres!
Sendo anônima assim, a mulher podia sair com qualquer um. Pensando bem, esta é uma razão diametralmente oposta à dos Açores.
A outra razão parece-nos muito mais "moderna": no século XIX, pensava-se que era uma herança islâmica, sem beleza, que tinha de ser eliminada.
Esta foto é o
Cacilheiro Recordação Empresa Jerónimo Durão a navegar de Cacilhas rumo ao
Terreiro do Paço no inicio de 1974
![]() |
Maat, o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia em Lisboa, Portuga. |
![]() |
A aristocracia organizava
bailes de máscaras ao estilo de Paris ou Veneza, em palacetes ou em teatros,
como o primeiro que aconteceu em 1823 no Teatro do Bairro Alto. Os bailes eram
acompanhados por orquestra e dançavam-se polcas, valsas ou até o cancã!
Mas era no coração da cidade, que a folia acontecia!
![]() |
Recordação na Rua 12 de outubro - Lapa - 1952. |
![]() |
Na conversa com os agricultores |
![]() |
No seu gabinete do Palacete de Sao Bento |
![]() |
Eu sou do tempo
em que se cozinhava a petróleo numa "máquina revolucionária",
fabricada em Torres Vedras: HIPÓLITO. |
![]() |
![]() |
Fabricante de Terços e acessórios para os mesmos... Sobral (postal de correio com data de 1952 |
![]() |
Pensão Cinquentenário em Fátima. Inaugurada no fim da década de 1960, por altura do cinquentenário das aparições, sendo essa a origem desse nome |
![]() |
Inicio seculo XX |
![]() |
CORETO. Um dos coretos da coleção... talvez o mais bonito |
Escadas de serviço
nas traseiras dos bairros antigos de Lisboa onde vários vendedores ( Exemplo
Padeiros, Varinas ) também por onde os amates Homens e Mulheres fugiam, e as sopeiras
das residências de boas famílias e com
boas posses financeiras para compras na praça ou loja de produtos alimentares,
outros, para casa
Créditos : Antunes Fotografia
Praça de Parada
Leitão (esquerda da imagem, Gomes Teixeira, centro/direita), antiga Praça dos
Voluntários da Rainha, vulgarmente denominada por 'Praça dos Leões', numa
perspectiva que nos permite ver a Igreja do Carmo, ostentando os seus
belíssimos painéis de azulejos, com autoria de J. Colaço, circa 1970.
“Anda comigo ver
os aviões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu“ cantam Os Azeitonas
Aeroporto Humberto Delgado, também chamado
Aeroporto de Lisboa ou Aeroporto da Portela.
![]() |
Um piloto, um avião e uma vontade de abraçar o mundo |
Ponte Salazar, foz do Dão, hoje submersa pela Barragem da
Aguieira, situava-se na aldeia de Foz do Dão, inaugurada em 1935.
Estas duas fotos são no Tejo em 1981, pode ver o Cacilheiro
Trafaria Praia Transtejo a navegar do Terreiro do Paço rumo a Cacilhas.
Por Nuno Bartolomeu.
Grupo formado em 1957 sob a direção de Joaquim Marques “Sete
Saias”. Este rancho folclórico atingiu bastante notoriedade no país e no
estrangeiro com atuações em diversos países da Europa e nos Estados Unidos da
América. Durante as décadas de 50 e de 60 participou em programas televisivos
transmitidos em direto pela RTP, promovendo a terra e a região com as danças e
cantares do ribatejo. Extingue a sua atividade nos finais dos anos 60 do século
XX.
Foto: Rancho Típico Sete Saias, de Benavente
Ano: 1958
Autor: Foto Benarte – Benavente
![]() |
Fado amador no restaurante Ferro de engomar, na estrada de Benfica, anos 30 |
![]() |
Família da
freguesia da Maia, São Miguel, Portugal 1963-1975 |
![]() |
Cais do Sodré 1955 |
1972. Uma
operação "stop" da GNR nos arredores de Lisboa, perto onde é hoje a A5
O CCFL
804 da carreira 1 (Restauradores - Benfica) mas encurtado ao Jardim Zoológico,
por isso 1A, na avenida Fontes Pereira de Melo, ainda com obras de pavimentação
após a instalação do metropolitano. Pouco tempo depois a carreira n.º 1 foi
retirada do eixo Restauradores - Av. Liberdade - Marquês de Pombal - Av. Fontes
Pereira de Melo - Av. António Augusto Aguiar passando para a Praça do Chile -
Av. Duque de Ávila - Largo de São Sebastião da Pedreira -Benfica. Depois de São
Sebastião da Pedreira e até Benfica (Terminal) o percurso era o mesmo desde a
existência da carreira 1 ainda do tempo dos "Americanos". Fotografia, em 1959 ou 1960,
de Judah Benoliel (1890/1968); a. f. da CML (AML
“De saco ao
ombro e jornal na mão, o ardina começava o seu dia nas secções de vendas das
redações para adquirir os jornais, que depois vendia nas ruas de Lisboa, onde apregoava a manchete do dia para quem o
quisesse ouvir.
Profissão frequentemente desempenhada por crianças
e jovens que viviam em condições extremamente precárias, a partir de meados do
século XX foi gradualmente substituída pelos quiosques, tabacarias e outros
estabelecimentos que vendiam jornais e revistas
![]() |
Basílica de Nossa Senhora do Rosário na Cava de Iria em Fátima |
![]() |
CORETO Do Vilar dos Prazeres |
![]() |
"O general Spínola então governador da Guiné é o principal responsável pela organização do assassinato de Amílcar Cabral. Este fascista dissidente, que esteve na batalha de Estalinegrado com as tropas de Hitler. Exerceu o cargo de Presidente da República, de 15 de Maio de 1974 até à sua renúncia em 30 de Setembro do mesmo ano. Foi a seguir chefe da conspiração contra a revolução do 25 de Abril, nomeadamente do atentado do 11 de Março de 1975 e da organização terrorista subsequente. E depois disto tudo foi condecorado em 1987 por Mário Soares " que o designou Chanceler das Antigas Ordens Militares Portuguesas, tendo-lhe também condecorado com a Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito (a segunda maior insígnia da principal ordem militar portuguesa), pelos «feitos de heroísmo militar e cívico e por ter sido símbolo da Revolução de Abril e o primeiro Presidente da República após a ditadura» a 13 do mesmo mês e ano." (Wikipédia)."
E a minha posterior resposta :
Raimundo Pedro Narciso sublinho, com estima pessoal que sabes que tenho por ti, o meu lamento por este teu comentário num tom de sectarismo de que já não te julgava capaz. E lamento sobretudo porque põe em causa as convicções democráticas do meu pai, Mário Soares, e a sua lealdade constante à Liberdade. Na nossa Pátria, e não só. Podes claro não gostar de Spínola e do papel que na minha opinião teve indiscutivelmente no 25 de Abril. O livro de Spínola "Portugal e o Futuro" foi goste-se ou não dele a "certidão de óbito" da ditadura salazarista caetanista. Só podes chamar "fascista dissidente" a Spínola se o chamares também a Costa Gomes, e a Humberto Delgado assassinado pela PIDE. Spinola foi goste-se ou não um militar corajoso que deu muitas provas da sua bravura física pessoal na guerra da Guiné. Foi na minha opinião um símbolo claro da Revolução do 25 de Abril. Essa do Spinola chefe da conspiração contra a revolução é na minha modesta opinião um disparate. Spinola fez muitos disparates e revelou falta de bom senso e incapacidade de avaliação objectiva da realidade. Fez algumas asneiras, e pagou por elas. Como outros fizeram supostamente à "esquerda" no 28 de Setembro, e sobretudo no 11 de Março de 1975 e depois até ao 25 de Novembro. Muitos ditos de esquerda não queriam eleições a 25 de Abril de 1975. Outros queriam votos em branco. Mas elas fizeram-se e deram o resultado histórico que deram. Houve quem o não quisesse aceitar e ter em conta em nome da "revolução". Da de Abril não era de certeza, era talvez da dita de Outubro mas que foi em Novembro. Aquilo a que chamas o "atentado do 11 de Março" tem na minha opinião ainda muito para saber até que se possa perceber o que realmente foi. Ah Spinola terá como outros militares portugueses feito parte de uma missão militar que foi a convite dos alemães não a Estalinegrado mas a Katyn na Polónia onde os soviéticos executaram milhares de soldados e oficiais do exercito polaco quando em 1940 partilharam a Polonia com os nazis. Repito partilharam a Polónia com os nazis. Quando estiver contigo ofereço-te o livro de Margarete Buber Neuman, comunista alemã detida num Gulag sovietico e entregue em 1940 aos nazis que a deportaram de imediato para Ravensbruck. Felizmente sobreviveu e escreveu. Aceita apesar de tudo um abraço amigo de respeito pela tua bravura no combate contra a ditadura, e o pedido de que por favor nessa visão maniqueísta que o teu pequeno texto (post) revela não excomungues democratas de sempre como se tivessem sido "fascistas dissidentes". Abraço, João Barroso Soares
(a ilustração é a do mural do "Fascismo nunca mais". Uma foto da manifestação na Avenida Lourenço Peixinho no ultimo dia do Congresso de Aveiro em 1973, dissolvida à cacetetada pela Policia de Choque chefiada pelo capitão Maltez. Por acaso figuro na foto, e estou bem visível)
Por: João Soares
Certamente quem tem menos de quarenta
anos nem sabe quem foi. Porém, muitos lembrar-se-ão da famosa Dona Branca,
também conhecida como a Banqueira do Povo.
Maria Branca dos Santos (Lisboa, 20 de
junho de 1911 — Lisboa, 3 de abril de 1992), mais conhecida por Dona Branca,
foi uma agiota que causou um enorme escândalo financeiro nos anos 1980 em
Portugal.
Maria Branca dos Santos nasceu no
Hospital de São José, freguesia do Socorro, em Lisboa, a 20 de junho de 1911,
sendo filha de Francisco dos Santos, funileiro, natural de Torres Novas, e de
sua mulher, Maria Amália, doméstica, natural do Castelo, Lisboa.
A sua família era extremamente pobre,
pelo que, como tal, a futura "Banqueira do Povo" não chegou a
completar a instrução primária.
Desde cedo, começou a sua prática
"bancária": guardava o dinheiro da venda de varinas ao longo do dia
recebendo ao anoitecer uma pequena compensação pelo "depósito".
Destacou-se pela sua honestidade e carisma, e passou a ser solicitada também
pelos vendedores ambulantes.
No decorrer dos anos 1950 em que reinava
a pobreza nacional, torna-se numa pseudo-bancária quando iniciou a sua
actividade clandestina. Estrategicamente, começou a atribuir juros a quem lhe
confiasse as suas economias, tanto maiores quanto mais elevadas fossem.
Utilizava bastante bem o esquema em pirâmide.
Assumiu posição diferente à da Banca e
da técnica bancária: recebia depósitos acrescidos de 10% de juros a quem aplicasse
as suas poupanças e concedia empréstimos a juros elevados. Esta medida foi
crucial para a expansão da sua atividade e renda.
O esquema de pirâmide e como funcionava:
A metodologia resultava com o
aparecimento diário de novas pessoas e operava do seguinte modo:
ontem pessoa 'X' depositou 20 contos.
hoje pessoa 'Y' deposita 20 contos (2
contos iriam para pessoa 'X' - ficava logo com os juros mensais)
Funcionava assim sucessivamente, uma vez
que o cliente de ontem recebia os juros provenientes do investimento do(s)
cliente(s) do dia seguinte.
Uma vez que tanto o cliente 'X' como o
cliente 'Y' não procediam ao levantamento da totalidade do depósito, facilmente
se gerava um fundo sustentável, que seria aumentado significativamente dado
que, ao invés do levantamento, os clientes voltariam a depositar.
Em março de 1983, o semanário "Tal
& Qual" divulgou a sua actividade e os seus métodos, tendo sido também
notícia na imprensa internacional.
Houve investigação.
O Ministro das Finanças, Ernâni Lopes,
estrategicamente, foi à televisão advertir e acautelar os portugueses.
Resultado disso foi o deslocamento de
centenas de pessoas querendo reaver o seu dinheiro depositado, o que
imediatamente gerou uma confusão incontrolável e um pânico estrondoso.
Dona Branca, de modo a devolver a
quantia que havia sido depositada pelos seus clientes, passou milhares de
cheques sendo centenas deles devolvidos por falta de provisão.
Envolvida com colaboradores corruptos e
criminosos, um deles o seu advogado, que "legalizava" as suas acções
financeiras, foi finalmente detida a 8 de outubro de 1984 e colocada em prisão
preventiva.
Resultado do julgamento: pena de prisão
de 10 anos para a D. Branca por crime de burla agravada e 24 dos arguidos foram
absolvidos.
Curiosamente, conheci pessoas que
afirmam ter ganho muito dinheiro com a Dona Branca.
A RTP fez uma novela sobre a sua vida em
1993 onde a inesquecível Eunice Muñoz deu vida à Banqueira do Povo.
Fontes: Observador, Wikipédia, Sapo 24,
RTP
![]() |
D. Carlos acompanhado dos seus dois filhos, D. Luís Filipe e D. Manuel. Tapada da Ajuda (Lisboa), 1906 |
![]() |
2 de Fevereiro de 1954, o dia do grande nevão que ocorreu no Sul de Portugal e Espanha |
Transportes públicos de
antigamente anos 60/70
Momentos históricos da Rodoviária Nacional-CEP 05,que viaturas ainda passaram por outras empresas até ao seu fim de vida,como a das imagens das viaturas:5292+5264 RN!
Autor das imagens:: Marco António e Martyn Hearson
Os “Órfãos do
Titanic”, irmãos Michel (4 anos) e Edmond (2 anos), foram fotografados em abril
de 1912 logo após a sobrevivência milagrosa do desastre do RMS *Titanic*. A
história deles é desoladora e extraordinária. Os jovens, que falavam apenas
francês, foram encontrados sozinhos e desacompanhados após o naufrágio do navio
- entre os mais jovens e mais vulneráveis dos sobreviventes. Sem adultos a
reivindicá-los no rescaldo caótico, eles tornaram-se símbolos de tragédia e
esperança.
Sua jornada a bordo do *Titanic* foi o resultado
de uma amarga disputa de custódia. O pai deles, Michel Navratil, tirou os
meninos da mãe deles na França e embarcou no *Titanic* sob um nome falso, na
esperança de começar uma nova vida na América. Quando o navio atingiu o
iceberg, Navratil conseguiu levar ambos os meninos para o bote salva-vidas no
15, garantindo a sua sobrevivência antes de perecer nas águas geladas do
Atlântico. As crianças foram resgatadas pelo *Carpathia* e levadas para Nova
Iorque, onde foram cuidadas enquanto suas identidades permaneceram um mistério.
Apelidado de "Órfãos do Titanic" pela
imprensa, os meninos foram eventualmente reconhecidos pela mãe através de
reportagens de jornais e fotografias. Ela viajou para a América para se reunir
com eles, trazendo o fim de um dos muitos dramas humanos que emergiram da
tragédia do *Titanic*. Hoje, a história de Michel e Edmond Navratil serve como
um lembrete comovente das histórias pessoais por trás de um dos mais infames
desastres marítimos da história - um conto de perda, sobrevivência e a força
duradoura da família
Carmen Miranda e sua irmã Aurora Miranda, Copacabana em
meados dos anos 1930
A 23 de junho
de 1971 era inaugurada a maior doca seca do mundo, a Doca 13, cujo pórtico
marcou e cremos que marcará para sempre a imagem de Almada. A doca seca tem 520
por 90 metros. O pórtico 130 metros de comprimento.
Foto Lurdes Matos Lisnave
Comentários
Enviar um comentário