Inês de Castro

Sim, era à morte de Inês de Castro que me referia.
É um dos momentos mais conhecidos da história de Pedro e Inês. Aliás, a nobre galega é praticamente invisível nas crónicas daquele tempo até à sua trágica morte, que também não merece mais do que umas curtas linhas, e apenas na medida em que desencadeia uma guerra entre pai e filho. Felizmente, a história ficou gravada em pedra, nos túmulos de Alcobaça.

O que sabemos é:
1. Quando aconteceu (dia 7 de janeiro de 1355);
2. Onde foi (Coimbra, Lopes de Ayala refere especificamente o Paço da Rainha, que pertencera à rainha Santa, e onde Inês e Pedro viviam);
3. Quem a matou (o rei de Portugal, na companhia de Pero Coelho, Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Pacheco);
4. Como morreu (degolada, como convinha a alguém da sua condição nobre e não com uma faca no peito, como preferiu Camões).

Além disso, sabemos que D. Pedro estava fora e que, quando voltou e encontrou o amor da sua vida assassinado a mando do seu próprio pai, reagiu com violência e iniciou um período de guerra civil contra o rei, da qual retirou sobretudo dividendos políticos (mais poder). E sabemos igualmente que a vingança não ficou por aí – nem a forma como, já rei, tentou "compensar" Inês, esforçando-se por legitimar os filhos. Já leu este meu livro? Confesso que me emocionei ao descrever os últimos momentos de Inês... Diga-me o que achou!



Texto e Créditos:  IS


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